Da Árvore
de Palavras
Duma
árvore de palavras carregada
O poeta
as colhe e identifica
Sutilmente
as imprime e classifica
Entre
visões da alma amargurada
Entre
verdade, mentira e devaneio
O poeta,
como em sonho as descortina
E faz
delas a sombra que imagina
Para
tirar o que à mente lhe adveio
Vencida
esta jornada, doida postiça,
Vinculando
as palavras uma a uma
Fala de
amor, de dor, e como costuma
Fala de
tudo, até critica a justiça
Pois, de
falar, o poeta não tem preguiça
Fala
tanto, e não resolve coisa alguma !
São
Paulo, 28/04/2014 (data da criação)
Armando
A. C. Garcia
Direitos
autorais registrados]
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