terça-feira, 6 de outubro de 2015

Ânsia de liberdade – Redenção ! (soneto duplo)

Ânsia de liberdade – Redenção ! 
            
(soneto duplo)

Ânsia de liberdade e igualdade 
Embala vaporosa nossa nação 
Como sonho na vasta imensidade 
Clamores irados, incompreensão 

Eloquência crepuscular se agita 
Menos persuasiva que a arruaça 
Queixume hilariante de cobiça 
Que mais destrói, o que a palavra traça 

Nesse lamento o espírito habita 
Já no pranto de cinzas tumulares 
Doloroso tormento dessa desdita 

Bem sei, não serem queixas singulares 
Segurança, educação tão finitas 
Nossa Saúde, tormentos seculares ! 

II 

Vosso canto é canto poderoso 
Não deixeis cair o sonho em vão 
Que a voz se faça ouvir, é forçoso 
Alterando as formas, da pura ilusão 

Meu sonho comunga-se com o vosso 
Porém, sem a cruel libertinagem 
Queremos um país com outro esboço 
Justiça que envergue outra linhagem 

Educação e saúde, primazia 
S’gurança que possamos confiar 
Que acabe de vez a cobardia 

Qu’ possamos finalmente respirar 
Volte a reinar a paz e a alegria 
Que Deus do céu nos possa abençoar ! 

Porangaba, 14/02/2014 
(data da criação)
Armando A. C. Garcia 

Direitos autorais registrados
Mantenha a autoria do poema


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