terça-feira, 6 de outubro de 2015

Ânsia invisível

Ânsia invisível 

Remotas quimeras d’esperanças estioladas 
Que albergam em si o incerto destino 
Hoje, sei que tudo foi um desatino 
Como o orvalho que cai nas madrugadas 

Imprecisos e ambíguos pensamentos 
Levaram-me a sonhar o impossível 
Na ilusão desta vida imprevisível 
Como trigais, serpenteados pelo vento
 
Ou como as ondas que margeiam as praias 
Em dias de calmaria e sois dourados 
Vivia eu, agarrado às tuas saias ! 

Mas as aragens dos zéfiros mudaram 
E os meus sonhos incertos e, tão sonhados 
Como as andorinhas, também migraram ! 

São Paulo, 07-12-2012 
(data da criação)
Armando A. C. Garcia 

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