terça-feira, 6 de outubro de 2015

Antinomia

Antinomia 

Pudesse eu, não sentir por ti mais nada 
O nada referido é afeição e carinho 
Tivesse eu, no sentimento uma espada 
Já teria cortado há muito do meu caminho 

O cruel amor às penas ordenado 
Se cego estava à simpatia e ternura 
Que assim o amor me tornasse descuidado 
Tão secreto foi o amor, quanto a amargura 

Porém, desgosto maior não pode haver 
Onde a esperança, deu lugar à fantasia 
A falta que me faz, sentir o que sentia 

Mudanças perigosas, dói o meu viver 
Contrastes, onde se esconde a amizade 
Que esmoladora deixou minha saudade. 

São Paulo, 24/04/2005 
(data da criação)
Armando A. C. Garcia 

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