Antinomia
Pudesse eu, não sentir por ti mais nada
O nada referido é afeição e carinho
Tivesse eu, no sentimento uma espada
Já teria cortado há muito do meu caminho
O cruel amor às penas ordenado
Se cego estava à simpatia e ternura
Que assim o amor me tornasse descuidado
Tão secreto foi o amor, quanto a amargura
Porém, desgosto maior não pode haver
Onde a esperança, deu lugar à fantasia
A falta que me faz, sentir o que sentia
Mudanças perigosas, dói o meu viver
Contrastes, onde se esconde a amizade
Que esmoladora deixou minha saudade.
São Paulo, 24/04/2005 (data da criação)
Armando A. C. Garcia
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