terça-feira, 6 de outubro de 2015

A Esperança (soneto duplo)

A Esperança   (soneto duplo)

Desvanecem-se os sonhos, sucumbe a crença
O vil desalento avança. Surge a descrença
É uma ilusão perdida na esperança
A emurchecer o sonho da bonança

Contrapõe-se à felicidade terrena
Por ser da natureza da vida serena
Que precisa sonhar, para ser feliz
E ter no sonho, aquilo que sempre quis

Por conseguinte tal qual desalento
Espero que seja o fim do sofrimento
E que volte nos braços da aliança

Esta, que de regressar jamais se cansa
Por ser uma âncora de fé e confiança
É a virtude...chamada esperança !

II

Na expectativa de fé e confiança
No bem, no bom e na esperança
Passa em sonho divino cambiante
Como espetáculo de visão distante

E nesta terra, aonde o destino
Faz do homem um sonho pequenino
Volva ele à paz e a harmonia
Que sua existência não seja tão sombria

Sonhos sem fim, por fim, o fim dos sonhos
A natureza ainda é mãe, é pomba branca
Eternamente fiel e sempre franca

E ao sair desse sonho triste, medonho
Volva o eterno bem, num instinto de luz
E encontre o homem o amor puro, Jesus !

Porangaba, 02/03/2011
(data da criação)
Armando A. C. Garcia

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