terça-feira, 6 de outubro de 2015

A dor da solidão

A dor da solidão 

Tive a dor da solidão por companheira 
Ante a tua ausência súbita, inesperada 
Mudaste o curso de minha cachoeira 
Para turvar a água cristalina; Que cilada ! 

Deixaste-me de mãos atadas, com a dor 
É detalhe que não importa na caminhada 
No paradigma entre o ódio e o amor 
Sem pressa, na vida longa, angustiada. 

Como posso olvidar a mor verdade 
Sem pesar toda a essência fulminante 
Aquela que doeu atrás, na mocidade 

E até hoje faz parte desta história 
Tão profundo o amor que ainda debate 
E inflama esta pobre oratória ! 

Porangaba, 31/08/2014 (data da criação) 
Armando A. C. Garcia 

Direitos autorais registrados

Mantenha a autoria do poema

Nenhum comentário:

Postar um comentário