quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Meus versos !...

Meus versos !...

Só fiz versos desentoadas sem amor
Sem beleza, sem doçura e pouca arte
Forjados na desventura e amargor
Sem bagagem de singelo baluarte

Se valeis tão pouco, versos que escrevi
Posso eu, considerar-vos já perdidos
Com resignação, confesso nunca cri
Que com acolhimento fôsseis distinguidos

Se tecidos pela mão da desventura
Sem sentimento de alegria e irmandade
Sois companheiros da única censura

De lutas e desenganos da saudade
Sentireis o meu pranto em terra dura
Perdidos como eu na posteridade

Armando A. C. Garcia
São Paulo, 28/10/2008

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