quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Deixa...


Deixa...
  
Deixa eu tecer minhas ilusões
No tear de minhas fantasias
Pra que possa, depois aos guturões
Saborear tão sonhadas iguarias

Nem que percorra *absconso caminho
Da invasão de uma tristeza profunda
Deixa que meu tear urda cada espinho
Nem que a lança na caminhada rotunda

Corte minhas mãos a cada urdida
Deixa mesmo que sofra é meu sudário
É minha veleidade. Gosto d’vida

Neste acervo ávido de ilusões
Quando o físico nefando, refratário
Já se esconde do lume das paixões.

·        Escondido; oculto

Porangaba, 25/10/2012 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

Direitos autorais registrados
Mantenha a autoria do poema



Nenhum comentário:

Postar um comentário