Das arestas das penhas
Nas tuas fantasias suspirando
Caminhei pela estrada soluçando
Das arestas das penhas escarpadas
Rolei as dores das tuas punhaladas
Movendo folhas dos dias expirados
Senti-me como barcos arrastados
E sem rumo na imensidão do mar
No influxo das marés sob o luar
Quebrantado pelo amor fantasia
Rebentam aflições no peito duro
Tantas que, do *acerbo sofrer **conjuro
Dia ou noite, no peito as trancaria
Fugindo para sempre no escuro
Ao invés de ficar em cima do muro !
*amargo
** esconjurar
São Paulo, 03/04/2013
Armando A. C. Garcia
Direitos autorais registrados
Nas tuas fantasias suspirando
Caminhei pela estrada soluçando
Das arestas das penhas escarpadas
Rolei as dores das tuas punhaladas
Movendo folhas dos dias expirados
Senti-me como barcos arrastados
E sem rumo na imensidão do mar
No influxo das marés sob o luar
Quebrantado pelo amor fantasia
Rebentam aflições no peito duro
Tantas que, do *acerbo sofrer **conjuro
Dia ou noite, no peito as trancaria
Fugindo para sempre no escuro
Ao invés de ficar em cima do muro !
*amargo
** esconjurar
São Paulo, 03/04/2013
Armando A. C. Garcia
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