quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Daquele amor, torres de saudade

Daquele amor, torres de saudade

Daquele amor, só resta o desencanto
Um ímpeto difuso, a sombra, o pranto
O esquecimento e, torres de saudade
Sobre sonhos de cristal da mocidade

Ânsias que se foram, rios para o mar
Velas que se içam, sem mar p’ra singrar
Asas que se alçaram, mas não voaram
Meu entusiasmo as musas quebraram

Sonhador de uma incerteza na vida
Todo aquele que se julga ser amado
Não fruirá desse encanto na descida

O carrossel de ternura é esquecida
E o libré por outro logo é trocado
Por outro, sem temores d’arrependida

Porangaba, 24/02/2011
(data da criação)
Armando A. C. Garcia

Direitos autorais registrados
Mantenha a autoria do poema


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