terça-feira, 6 de outubro de 2015

Convalida/mente

Convalida/mente 

Nesse rígido estado convalida/mente 
Formado no seio de fluídos imperfeitos 
És tu, quem sofre o delírio impaciente 
A vítima no esboço dos amores desfeitos 

Mulher ! Se teu desejo é forte e singular 
Não sejas tu, a vítima que o motiva 
Neste mundo imenso, haverá lugar 
Onde limpar essa dor adversativa 

Não sejas abstrata e contemplativa 
Vê que o sol se esconde a cada dia 
Para no outro, raiar sem evasiva 

Nas ondas, não te deixes capitanear 
Após agitada marulha, surge a estia 
Motivo que te levará a reconsiderar 

São Paulo, 06/11/2011 
(data da criação)
Armando A. C. Garcia 

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