As
lutas e o manejo
Sou eu... e serei eu até morrer
Solitário entre gente, desatino
É cuidar que se ganha do destino
É ferida que corrói ao corroer
E... no eu, que eu sou, sem perceber
Mudam-se as vontades e o desejo
As esperanças as lutas e o manejo
As aspirações, anseios e o querer
O tempo converte em nada a esperança
Deixa saudades e mágoas em desalinho
O mundo é mesclado de mudança
E o eu, de ontem não deixou herança
Perdido neste grande torvelinho
Que na vida se procura e não se alcança
São Paulo 06/01/2009 (data da criação)
Armando A. C. Garcia
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