terça-feira, 6 de outubro de 2015

As lutas e o manejo

As lutas e o manejo

Sou eu... e serei eu até morrer,
Solitário entre gente, desatino
É cuidar que se ganha do destino
É ferida, que corrói, sem corroer.

E... no eu, que eu sou, sem perceber
Mudam-se as vontades e o desejo,
As esperanças as lutas e o manejo
As aspirações, anseios e o querer.

O tempo converte em nada a esperança,
Deixa saudades e mágoas em desalinho,
O mundo é mesclado de mudança.

E o eu, de ontem não deixou herança,
Perdido neste grande torvelinho,
Que na vida se procura e não se alcança.

São Paulo 06/01/2009
(data da criação)
Armando A. C. Garcia

Direitos autorais registrados
Mantenha a autoria do poema


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