terça-feira, 6 de outubro de 2015

Arrojo difuso

Arrojo difuso


Num arrojo difuso e enfadonho
Vaguei toda noite, vaguei no sonho
Acordei desencantado, só, em mim
A boca que beijei, lábios de carmim

Pelo espaço sem fim se enfadou
Cenário de ilusão, no peito calou
Fui amado, sem amante, mutação
Perdulário instante de confusão

Sentidos maquilados, sonhador
Que em frente ao mar numa miragem
Sonda o íntimo a alma e seu fragor

Na cena do embarque nessa viagem
Sua vida aporta no cais do Criador.
Ali parou barca, sonho e coragem

São Paulo, 15/06/2010
(data da criação)
Armando A. C. Garcia

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