quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Imaginar o quanto...

Imaginar o quanto...

Nem podes imaginar o quanto
Do tanto que te amei, enquanto
No caminho, derramei meu pranto,
A almejada avença, no entanto...

- Havia debandado teu encanto
Tu, dispersa, vestias outro manto
Dispersando o amor sacrossanto
Puro e limpo, ainda sem pecado

A solidão e abandono é tanto
Quão eqüidistante é o recanto
A separar o tempo. Entretanto,

À margem, o que resta... é canto
Dum sonho distante sem encanto
Nas memórias de quem amou tanto !

Porangaba, 08/03/2014 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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