terça-feira, 6 de outubro de 2015

Como no mar !

Como no mar !

Vê que no mar, os rios desaparecem 
Na água salgada, as doces desvanecem 
Emudecendo o clamor retumbante 
Do pequeno rio, ao mais gigante 

E o clamoroso mar, não se levanta 
Recebe toda essa água e a acalanta 
No seio gigante de sua natureza, 
E a superfície da terra, não despreza 

A maré da crosta terrestre ele respeita 
Sem invadir, como intérprete sagrado 
Silencioso, ou mesmo agitado, aceita 

As águas doces, límpidas, ou barrentas. 
Se seu clamor se agiganta esborraçado 
É para acalmar as inúmeras tormentas. 

Porangaba, 19/01/2014 
(data da criação)
Armando A. C. Garcia 

Direitos autorais registrados

Mantenha a autoria do poema

Nenhum comentário:

Postar um comentário