terça-feira, 6 de outubro de 2015

Com o tempo ...

Com o tempo ... 

Com o tempo, desgasta-se a matéria 
O tempo tudo consome lentamente 
O *ergástulo humano é impotente 
Para conter a causa **deletéria 

No abissal efeito da degeneração 
Tudo se transforma no passar do tempo 
Na sucessão dos anos, nesse passatempo 
Vai sofrendo implacável mutação 

Crede, mortais, por que ter fé inspira 
Ao ponto alto que em vós sublimais 
Não busqueis desesperados o que suspira 

Porque a maldizente voz que escutais 
Do furor louco de satã, jamais vos tira 
Se a caridade e o amor não praticais 

São Paulo, 24/09/2009
(data da criação)
Armando A. C. Garcia

Direitos autorais registrados
Mantenha a autoria do poema

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