terça-feira, 6 de outubro de 2015

Até clarear o dia

Até clarear o dia 

Mágoa tamanha eu possa suavizar 
No brando afeto de tua cabeceira 
Feliz momento, perdure a noite inteira 
Até clarear o dia, quero-te amar 

Depois da crueldade, do imenso abismo 
Das hórridas mazelas, dos dias de tristeza 
Da escassa sorte, quis a natureza 
Que contigo amor, como que por onirismo 

Suavizasse minhas penas e infortúnio 
Libertando-me deste pélago imenso 
Pondo um ponto final no mau vaticínio 

Mudando a natureza dura, impiedosa 
Nesse doce mel, oásis de amor suspenso 
Tua imensa estima. Mulher maravilhosa ! 

Porangaba, 17/01/2014 
(data da criação)
Armando A. C. Garcia 

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