terça-feira, 6 de outubro de 2015

Aos lábios de alguém

Aos lábios de alguém 

Todas as esperanças esvaecidas 
Até aquela que não vê e só se sente 
A alma cansada de sofrer. Ausente 
A chama do amor, pretensões vencidas 

Amargo destino de quem sou refém 
Não basta o pranto que a alma enluta 
No mar de angústias, estranha conduta 
Me arrasta a tropel, aos lábios de alguém 

Alguém que não quer, por medo ou anseio 
Saciar minha sede, amor, vem ser minha 
Amar-me incondicionalmente sem receio 

Unindo aos meus, teus dias de amor 
Não negues a sorte, não sejas mesquinha 
Se perco o alento, eu morro de dor ! 

São Paulo, 18/02/2013 
(data da criação)
Armando A. C. Garcia 

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