terça-feira, 6 de outubro de 2015

Andei...

Andei...

Andei, por serras agrestes, vales e montes
Carpindo meu pranto de amargura
Cruzei rios, bebi água em muitas fontes
Mas jamais esqueci de tua ternura

Narrar a odisséia de minha vida
Seria destruir meu intento e graça
Na obra sobre-humana investida
Valores que só a ação do tempo traça

Dias de tristeza e de desenganos
Sem poder parar a roda do destino
E abrandar os sofrimentos desumanos

Nesta luta que nenhum homem receia
Gasta-se a vida, desfaz-se o alento
Qual veneno a pulular de veia em veia

São Paulo, 22/06/2009
(data da criação)
Armando A. C. Garcia

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