terça-feira, 6 de outubro de 2015

Amor sem fim !

Amor sem fim !

Se era eu, dos teus olhos a alegria 
Tua ventura, enfim, a natureza 
O farol que teu coração sentia 
Hoje, não me amares, causa estranheza 

Tu, que razões a tal nunca apontaste 
Detraíste o amor em teu falsete 
Colocaste-me na cabeça duas hastes 
Matando nosso amor com teu *doblete 

Vês o que és, não o que não foste comigo 
Todo mundo conhece nossa história 
Só Deus, para dar-te todo castigo 

Porque é lá, que se paga toda a usura 
De ferir um amor puro, que na glória 
Te amou na vida, até à sepultura ! 

* Pedaço de vidro, que imita pedra preciosa 

Porangaba, 18/11/2012 (data da criação)
Armando A. C. Garcia 

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