sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Amor primeiro ! (soneto)

Amor primeiro ! (soneto) 


Gera ciúme inconstância do amor 
No aglomerado das inclinações 
Volúveis ao homem, que a prior, 
Sequioso não se cansa de interpor, 

No fingido garbo sua traição. 
É como o mar, louco, enfurecido 
D’mentiras enfeitando a paixão 
Pra que fique imperceptível ao sentido 

No variável costume incontroverso 
Sem receio de cair no abjeto laço,, 
Faz da vida natural, sem apreço 

Ao amor puro, leal, verdadeiro 
Aquela que lhe deu o seu cabaço 
Por ser em sua vida, amor primeiro

Porangaba, 15/11/2015 (data da criação) 
Armando A. C. Garcia 

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