sábado, 26 de dezembro de 2015

A Marca do Tempo

A Marca do Tempo

Tu foste a lembrança do meu coração
Que a marca do tempo não pode apagar
E se algum impulso, intento em vão
A chama da paixão volta a brotar

Os eflúvios que exalam da lembrança
Vastas ondas sob o jugo de Cupido.
Para sempre perdida e sem esperança
Mil vezes me julgo velho arrependido

Trocastes pelos bens, fiel ternura
Qual punhal que sopeia* tua dor
Tua imagem luminosa, hoje escura

Teu sorriso de esplendor é amargura
A inteligência demonstrou não ter valor
Porque os bens, não se levam à sepultura.

São Paulo, 09/12/2008 
(data da criação)
Armando A. C. Garcia

Direitos autorais registrados
Mantenha a autoria do poema

Nenhum comentário:

Postar um comentário