sábado, 26 de dezembro de 2015

A paragens ignotas

A paragens ignotas



O pensamento conduz-me a paragens ignotas

De lugares e bandeiras que jamais vi

Nessas viagens as nuvens são minhas rotas

O esplendor, a magnificência que senti


Na vasta amplidão da quimera sideral

O piloto era eu, a nau, o pensamento

Passei sobre a França, Espanha e Portugal

Sempre desfraldando as velas ao vento,


Na sonambúlica viagem, fui o herói

Imortal dessa façanha tão inédita

Onde senti uma paz grandiosa e divina


Mundos novos, misteriosos e outros sóis

Abundância de amor e harmonia credita

Vemos aí, que a alma sendo grande é pequenina


São Paulo, 31/12/2012 (data da criação)
Armando A. C. Garcia 


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