sábado, 26 de dezembro de 2015

Acima do cós do vestido

Acima do cós do vestido 

Não serão as mentiras porventura, 
As causas desse anseio desmedido 
Agregadas ao estoicismo da figura 
Que emerge acima do cós do vestido 

Fitando no meu sonho teu retrato 
Na lucidez interior do pensamento 
Ardo na imagem desse corpo abstrato 
Na vastidão da convulsão qu’acalento 

Escondida na sombra da saudade 
Onde guardo sua imagem capitosa 
Estacionada na proa da verdade 

Se bisonha, acaso minha ventura 
Do sonho daquela imagem cobiçosa, 
Que trescala, todas telas da pintura ! 

Porangaba, 12/06/2013 
(data da criação)
Armando A. C. Garcia 


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