sábado, 26 de dezembro de 2015

A Roda da Fortuna

A Roda da Fortuna


Sob o sol, claudicante* caminhava
O velho ancião, outrora rico
Carregava as tralhas em cima do burrico
Da extensa fortuna, tudo que restava

Desandou p’ra ele a roda da fortuna
Viu lucro, transformar-se em prejuízo
Não atendeu quando Deus lhe deu aviso
Haver na sua vida uma grande lacuna

Caminhando indagava para Deus
Qual o motivo de sua desventura
De Deus escutou a palavra ”usura”

O velho ancião, prostrado olhou os céus
E viu resplandecer outra figura
Havia redimido sua usura !

* capengando; coxeando

São Paulo, 05/07/2011 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

Direitos autorais registrados
Mantenha a autoria do poema

Nenhum comentário:

Postar um comentário