sábado, 26 de dezembro de 2015

Acre deleite

Acre deleite

Aquela a quem amei de coração
Levou de mim a esperança e a virtude.
Na parva alucinação da juventude
Parti para bem longe, após seu não

Amei-a cheio de amor, o quanto pude
Aquela chama até hoje me consome
É labareda ardente, o seu nome,
Porque o destino comigo, é tão rude

Porque o puro amor, tanto se engana
Na chama vivaz, que engana e erra
A alma e a razão, sentido insana

Perdi-me, ao provar do seu amor
Hoje, vejo o nada que ele encerra
E o acre deleite que traz o amor !

São Paulo, 20/01/2014 
(data da criação)
Armando A. C. Garcia


Direitos autorais registrados
Mantenha a autoria do poema

Nenhum comentário:

Postar um comentário