segunda-feira, 10 de abril de 2023

Último extremo

Último extremo

 

Esta solidão corta-lhe a alma,

Ante seu silêncio taciturno

Sua melancolia não acalma

Vive triste, desolado, soturno

 

Ante sua profunda saudade

Vive confuso, atrapalhado

E ela, na ridícula fatuidade

O deixa, mais e mais irresignado

 

O tenebroso torpor só altera

Inclemente seu pobre coração

É veneno mortal que se apodera

 

Como bravos vagalhões no mar,

A vibrar agitado d’aflição

Qu’em seu peito mora a flutuar !

 

09/04/2023 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

 

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