Último
extremo
Esta
solidão corta-lhe a alma,
Ante
seu silêncio taciturno
Sua
melancolia não acalma
Vive
triste, desolado, soturno
Ante
sua profunda saudade
Vive
confuso, atrapalhado
E
ela, na ridícula fatuidade
O
deixa, mais e mais irresignado
O
tenebroso torpor só altera
Inclemente
seu pobre coração
É
veneno mortal que se apodera
Como
bravos vagalhões no mar,
A
vibrar agitado d’aflição
Qu’em
seu peito mora a flutuar !
09/04/2023
(data da criação)
Armando
A. C. Garcia
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