quinta-feira, 9 de fevereiro de 2023

Resido na via-láctea

Resido na via-láctea (soneto)

 

 

Sou sombra perdida, dum passado errante

Longe das ilusões, do fausto das primaveras,

Resido na via-láctea em nuvens de quimeras

Perdido nos sonhos, das cinzas dum gigante !

 

Em manto clemente, repouso alma sonhadora

Onde um dia, há de dormir o sono eterno

E nesse manto de amor o Criador paterno

Há de, pelo ideal sagrado, levar-me à nova aurora

 

A luz da vida, é como a do sol ao entardecer,

Vai morrendo... até encontrar a escuridão

- Ao oposto da criatura que ao nascer,

 

Tudo é luz, fanal de claridade, esperança

Um seio de amor, ternura e afeição,

Nas asas da ventura, que não se cansa !

 

São Paulo, 04/02/2017 (data da criação)
Armando A. C. Garcia 

 

Visite meus blogs:
http://brisadapoesia.blogspot.com
http://preludiodesonetos.blogspot.com
http://criancaspoesias.blogspot.com


Direitos autorais registrados
Mantenha a autoria do poema

Nenhum comentário:

Postar um comentário