Ainda que assim não fosse
Ainda que quisesse que assim não fosse
A força do destino me conduz.
O sabor da amargura não é doce
Assim, tenho que carregar minha cruz
Vê com brandura, minha posição
Nas aspérrimas estradas da vida
Por clemência, afasta esse mau fado
Que deixa minha alma constrangida
À luta, antepõe tua mansidão
Com teu manto cobre meu infortúnio
Deixo minhas dúvidas em tua mão
Os arrogantes queixumes, cedo ao fado
Rebatendo o curso deste desvario
Nos tácitos favores do desventurado !
Porangaba, 23/04/2013 (data da criação)
Armando A. C. Garcia
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