sábado, 18 de fevereiro de 2023

Ainda que assim não fosse

Ainda que assim não fosse 


Ainda que quisesse que assim não fosse 
A força do destino me conduz. 
O sabor da amargura não é doce 
Assim, tenho que carregar minha cruz 

Vê com brandura, minha posição 
Nas aspérrimas estradas da vida 
Por clemência, afasta esse mau fado 
Que deixa minha alma constrangida 

À luta, antepõe tua mansidão 
Com teu manto cobre meu infortúnio 
Deixo minhas dúvidas em tua mão 

Os arrogantes queixumes, cedo ao fado 
Rebatendo o curso deste desvario 
Nos tácitos favores do desventurado ! 

Porangaba, 23/04/2013 
(data da criação)
Armando A. C. Garcia 

 

Visite meus blogs:

http://brisadapoesia.blogspot.com

http://criancaspoesias.blogspot.com

http://preludiodesonetos.blogspot.com

 

Direitos autorais registrados

Mantendo a autoria do poema – Pode compartilhar

Nenhum comentário:

Postar um comentário