domingo, 19 de fevereiro de 2023

Cetíneas bocas

Cetíneas bocas

 

 

Inocentes sonhos, lindas fantasias

Lampejos esculpidos em devaneios

Quimeras  utópicas, mil alegrias

Delírios incontidos, mil anseios

 

Cetíneas bocas, por momentos minhas

Onde andais caladas; nem dais sinais

Fazeis verão, igual às andorinhas...

Só que elas voltam. Mas vós, não voltais

 

Os quentes beijos jamais poderei esquecer

Hei-de morrer sonhando feliz, contente

Ao sentir vosso calor se desprender

 

Nesta saudade viva, permanente

Onde outrora no seu enrubescer

Juravam amar-me eternamente !

 

São Paulo, 03-09-2017 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

 

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