sexta-feira, 17 de junho de 2022

Sofro o desalento !

Sofro o desalento !

 

 

Pesaroso, parvo e desarraigado

De ti, de forma obscura sem discórdia

Sofro o desalento de ser apaixonado

E a solidão, refugiou-se na mixórdia

 

Num sarcasmo ferino e desumano

Eterno horror, sofre a inspiração

Que ardente, lavra meu desengano,

Só tu, não vieste acalmar meu coração

 

Não era esse o cerne que em ti buscava

Sucumbiu o sonho, o desejo, a emoção

E no eflúvio que eu tanto aspirava

 

Atordoado ante a ilusão sem par

Que em ti, me fascinava incisiva

Para em agrura trevosa... terminar !

 

São Paulo, 17/06/2022 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

 

Visite meus blogs:
http://brisadapoesia.blogspot.com
http://preludiodesonetos.blogspot.com            
http://criancaspoesias.blogspot.com
 
Direitos autorais registrados
Mantendo a autoria do poema – Pode compartilhar

Nenhum comentário:

Postar um comentário