sábado, 18 de junho de 2022

Na mansietude dos lagos ...

Na mansietude dos lagos ...

 

Tuas íntimas carícias e afagos

Teus abraços apertados meu amor

Delícias, na mansietude dos lagos

De águas translucidas, ao alvor

 

Por espaços indefinidos o desfrute

Nós gozamos na curtição que te cinge

Nos laços que te prendem ao azimute

Agora, tua imaginação, o finge !

 

Foi prazer imortal e não efêmero

Que não se transforma em coisa vã

De perfeição, requinte e esmero

 

Que um dia, possas relembrar espero

Ornado de visão pomposa e louçã

E que esse teu ajuste, seja sincero !

 

São Paulo, 18/06/2022 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

 

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