segunda-feira, 13 de junho de 2022

Meu amor !

Meu amor !

 

Debalde tento esquecer teu amor ardente

Ilusão que fulge ao resplendor doutrora

Numa miragem sedutora e insolente

De quem imprecações jorra pra fora

 

Vergo-me agora à lassidão vetusta

Resignado à força húmile do cansaço

Que só deseja haurir um pouco da injusta

Ausência de teu peito em meu regaço

 

Teu sorriso era o alento, o esplendor

Que minha alma candente encantava

Agora de ti, só me resta a imensa dor

 

Desnudaste minha alma por inteiro

E seminua, nunca eu a imaginava

Por teres sido tu, meu amor primeiro !

 

13/06/ 2022 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

 

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