domingo, 12 de junho de 2022

Eterno castigo !

Eterno castigo !

 

O amor que um dia, possuir acreditaste

Hoje, já o vez trilhar em outras veredas

Eterno castigo que no anseio deixaste

No abismo de efêmeras venturas, vedas

 

Indo do infinito encanto à infinita dor!

Debalde tentas recompor as moléculas

Entre a ansiedade que se agrega ao amor

E ao transpô-la, o sangue ferve nas aurículas

 

Deixa haurir à alma um pouco de bonança

Sobre as ondas da vida que fustigam o ser

Acalma a angústia, sê de ti a temperança

 

Afrouxa o vendaval, que o ódio te causou

Para que céus sem nuvens te possam acolher

Quando a odiosidade, finalmente se cansou !

 

São Paulo, 12/06/2022 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

 

Visite meus blogs:
http://brisadapoesia.blogspot.com
http://preludiodesonetos.blogspot.com            
http://criancaspoesias.blogspot.com
 
Direitos autorais registrados
Mantendo a autoria do poema – Pode compartilhar

Nenhum comentário:

Postar um comentário