No
pungir dos desejos
A
dor moral no pungir dos desejos
Feriu
de morte o pobre coração
Castigo,
de ciúmes malfazejos
Quando
o amor não passa duma feição.
No
desespero inútil desta tortura,
Aguarda
nesta vil expectativa,
Voltar
a vê-la, talvez seja loucura
Mas
sem ela, perde o sentido a vida
No
instante de sonhar o pensamento
Vê
a todo momento, sua imagem
O que só aumenta seu sentimento,
Que
não olvidou a frágil figura
Sem
ver que nesta vida a coragem
Não
é, de uma ingênua aventura !
São
Paulo, 09-07-2017 (data da criação)
Armando
A. C. Garcia
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