quinta-feira, 17 de março de 2016

A jararaca

A jararaca


A jararaca serpenteando, foi atingida
Na cabeça triangular cheia de presas
Do cenário, finalmente foi varrida
E nem se diga que foi pega de surpresa,

Como a cauda dos cometas, cambaleando
Silenciosamente chegou ao fundo do abismo
E no escuro, ela fica tateando
E de nada lhe valeu o seu sofismo.

As grandes luzes do silêncio acenderam,
A jararaca é de fato encurralada
Nem seu veneno nem presas lhe valeram,

Para escapar do cajado da paulada
Porque nela choveu forte dos que puderam,
Acertar na sua cabeça a cajatada  !


São Paulo, 17/03/2016 (data da criação)
Armando A. C. Garcia         
                                              
Visite meus blogs:
http://brisadapoesia.blogspot.com
http://preludiodesonetos.blogspot.com

Direitos autorais registrados
Mantenha a autoria do poema
    

Nenhum comentário:

Postar um comentário