Intempéries da vida
No
desiderato de minhas poesias
Sinto
a apatia, e nessa indiferença
Dos
leitores, só pequenas minorias
É
solidária pra qu’a veia não esmaeça
Chego
a pensar, em sonho o que não existe
Finjo
alegria, alegria que não sinto,
E
minha publicação sempre persiste
Face
à determinação do pobre instinto
Impulsiono
a universal oficina
Que
detém a captura da inspiração
Por
obra da motivação divina
O
pobre poema surge em minha mão
Talvez,
quiçá não seja uma obra prima
Mas
é a essência que surge no coração !
26/08/2023
(data da criação)
Armando
A. C. Garcia
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