domingo, 5 de março de 2023

Não sou nada, apenas um

Não sou nada, apenas um

 

Não sou água, nem sou mar,

Sem espaço para voar

Queria alçar ao infinito

Sufoquei este meu grito

 

Não vou a lugar algum

Não sou nada, apenas um

Que não sabe o seu lugar

Nem jamais sabe parar

 

Desliza a alma na areia

Com o canto da sereia

Embala o sonho na bruma

 

Esquenta o sangue na veia

- A aranha faz sua teia

E eu... sem vida nenhuma !

 

São Paulo 05/01/2009 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

 

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