segunda-feira, 5 de setembro de 2022

Pudesse eu ... !

Pudesse eu ... !

 

Pudesse eu, nesta vida amar-te o quanto

Na iminência de poder querer-te o tanto

À noite, puder cobrir-te com meu manto

De dia, nos teus olhos ver o brilho santo

 

Dum amor claro, puro e cristalino

Num acorde, como som do violino

Como um resto de graça dum menino

Sutilmente talentoso e paladino

 

Pudesse eu, auferir o teu encanto

E enxugar as lágrimas do teu pranto

Desmanchar no deleite sacrossanto

 

Todo amor que carrego adormecido

E em meu peito, carrego desmedido

Por nunca, igual amor, eu ter sentido !

 

São Paulo, 05/09/2022
Armando A. C. Garcia
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