domingo, 3 de abril de 2022

Sepultei meu coração

Sepultei meu coração

 

Naquele sonho sepultei meu coração

Arrebatado na grande e louca paixão

Como poderei sarar minha amargura

Se disforme e carcomida a ventura

 

Nem um sopro vivificante sinto mais

Pra suster a decadência dos sinais

De tamanha amargura e desgosto

Vez que tu, fostes da vida, o oposto

 

Se insensato eu errei com teu amor

A vida é o instante em que vivemos

E no coração humano sempre cremos

 

Talvez te amei em demasia sem apor,

E nos desejos insaciáveis esquecemos

Qu’ao Grande Criador, não agradecemos

 

São Paulo, 03/04/2022
Armando A. C. Garcia

 

Visite meus blogs:

http://brisadapoesia.blogspot.com

http://criancaspoesias.blogspot.com

http://preludiodesonetos.blogspot.com

 

Direitos autorais registrados

Mantendo a autoria do poema –Pode compartilhar

 

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário