quinta-feira, 21 de outubro de 2021

Qual cinza de vulcão

Qual cinza de vulcão

 

Acalentei em vão sonhos de amor

Inditoso destino a minha sina 

E neste fadário eu sou o perdedor

Da tão sonhada graça, és a ruína

 

O amor da minha infância não se apaga

É qual cinza de vulcão incandescente

E é tão forte a paixão que nem adaga

Se no meu peito, cravada inclemente

 

Hei de morrer nas cinzas descontente

Pelo silêncio de teu frio coração

Meu amor é presente e permanente

 

Não é fogo de palha é brasa ardente

Alta magnitude da pura paixão

Que infelizmente teu coração... não sente !

 

São Paulo, 20/10/2021
Armando A. C. Garcia

 

Visite meus blogs:

http://brisadapoesia.blogspot.com

http://criancaspoesias.blogspot.com

http://preludiodesonetos.blogspot.com

 

Direitos autorais registrados

Mantendo a autoria do poema – Pode compartilhar

Nenhum comentário:

Postar um comentário