Último Adeus
Não posso calar meu pobre coração
Sem expressar a mágoa que em si encerra
Só ela sabe que consigo, também leva
Senão imenso amor, uma profunda afeição
Que no etéreo lugar p’ra onde partiste
Tenhas tu as venturas que te não dei
Encontres finalmente a paz que creditei
A teu favor na eterna morada aonde
existe
Enquanto carpindo a minha dor, eu fico
triste
De ver-te partir tão cedo descontente
Repousa em paz, teu caminho é o nascente
Enquanto o meu, rumo diferente ao que
seguiste
Que lá na etérea morada ao recordar-me
Tenhas piedade das faltas que cometi
E relembre com saudade a ventura que
vivi
Por estar a teu lado. Se tal puderes
lembrar-me.
Armando A. C. Garcia
São Paulo, 13/01/2000
04,40 horas
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