sexta-feira, 14 de setembro de 2018

O vil engano



O vil engano 


Em taças de ouro, o vil engano bebe 
Do tempo mágico da vida encantado 
A carruagem, dos prazeres a todos serve 
Um homem de bem, em bruto é transformado 

Quem se deleita na posse do prazer 
Percorre uma estrada, só de descaminho 
O princípio é fim, cruel a padecer 
Arrostando ao temor de um fero espinho 

Quem lança mão dos deleites, manifesta 
Sua intenção de seguir o que não presta 
Volúvel de um homem sem firmeza 

Capaz de cair no abjeto laço infame 
Da torpeza, da impudicícia, do vexame 
Ao afastar-se voluntariamente da pureza ! 

Porangaba, 05/04/2014 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

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