quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Quero resistir,

Quero resistir,


A tristeza, o desalento, a consternação
De minh’alma, se apoderaram certamente
Que eu, já não sei o que é viver contente,
Ante tamanha e tão grande desilusão.

Quero resistir, e nesse resistir me afronto
Com a mágoa infinda, que em mim não finda
Nunca, esse pesar se apaga e volta ainda,
Mais audaz e aguerrido nesse confronto,

Ó Deus ! Porque este sofrer dais à minha alma
Fazei com que ela do amor prescinda,
E daí-lhe senão amor, ao menos a calma !

Minha alma triste, vai zanzando à toa
Sempre banhada em prantos que não se finda
Dá-lhe Senhor: consolo, alívio e perdoa !

São Paulo, 22/02/2017 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

Visite meus blogs:
http://brisadapoesia.blogspot.com
http://preludiodesonetos.blogspot.com
http://criancaspoesias.blogspot.com

Direitos autorais registrados
Mantenha a autoria do poema


Nenhum comentário:

Postar um comentário