Vida Errante...
Hoje, percorre os lupanares da vida
Como torpe barregã, anda perdida
E assim vai passando de mão em mão
Purgando as penas da sua traição
Trocou a vida pacata e o marido
Abandonou o fruto concebido
Para correr atrás duma aventura
Aquela que lhe traria amargura
Ultrajou o lar, com seu louco intento
Como se não tivera algum merecimento
- Agora expia a traição perpetrada
Andando de mão em mão e enjeitada
Geme a alma à constrição do tormento
E o coração sofre, num vil lamento !
São Paulo, 27/01/2011 (data da criação)
Armando A. C. Garcia
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