Surdos ais...
Tácito desejo
devora meu coração
Só recobrando o
alento na saudade
Tormento que me
sufoca e invade
A minha alma
sedenta de paixão
Surdos ais que
de amor por ti suspira
A lembrança
fruto da imaginação
Sofre o
sacrifício com resignação
Nas cevas do mal
d’tua irônica ira
Tive a esperança
seca, consumida
Prova rígida de
minha desventura
Sorvi o fel na
taça da amargura
Louco furor da
juventude na vida
E tu, a quem
tanto amei nessa loucura
Hoje sarcófago
de minha sepultura !
São Paulo 21/07/2009 (data da criação)
Armando A. C.
Garcia
Direitos
autorais registrados
Mantenha a
autoria do poema
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