Que
farei !
Que
farei, cego d’alma, sem alento
Coração
triste, pungindo em dor
Talvez,
recolher-me a um convento
Ou
despencar das asas dum condor
Que
farei, pra fugir d’áspero destino
Que
tanto me enganou com vil ventura,
Pra
prostrar-me a chorar na sorte escura,
As
lágrimas de fel, do desatino !
Que
farei, diz-me agora ò musa
Divindade
inspiradora do poeta
Minha
mente, já está tão confusa
Que
não sei o que farei, certamente...
Talvez
como Simeão, seja um *asceta,
Ou
caminhe, pela vida descontente !
*
exercício que leva a plenitude da vida moral
São Paulo, 22/10/2015 (data da criação)
Armando A. C. Garcia
Armando A. C. Garcia
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