O
regato cristalino
Com
os olhos no infinito, em vão procuro
Tão
longa a saudade, como o esquecimento
Minha
alma, sem ela, está no escuro
E
perdê-la, foi plangente sentimento
Incoerente
e adverso foi o destino
Transmuda-se
a razão, não a emoção
Como
o regato que corre cristalino
A
perda de um amor dói ao coração
Procuro-a
nas estrelas, no sol e no ar
Nas
noites de luar e nas de procelas
Procuro-a
nas lembranças e ao pensar
Respondem
as relíquias que sem cancelas
Lá,
no auge da paixão puderam gravar
No
meu cérebro, guardião das coisas belas !
São Paulo, 11/01/2013 (data da criação)
Armando A. C. Garcia
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Mantenha a autoria do poema
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