Onipotência
Não vivas o que supões acontecer
Viver o presente é o fenômeno e o fim
É a luz que brilha ao amanhecer
Viver o futuro, é como bala de festim
É viver, ou sofrer por antecipação
É desalento prematuro e profundo
É arrancar esperanças do coração
Romper com o que de bem há neste mundo
É a sombra da lembrança *estiolada
Estrela cadente a despencar dos céus
É o adeus à saudade perpassada
Aonde acorrem rios de sentimentos
Dos bens tempos, tempos que eram teus
O azul da imensidade, sem sofrimentos!
*debilitada;
fraca
Porangaba, 24/10/2012 (data da criação)
Armando A. C. Garcia
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