Sonetos
de amor !
(soneto
duplo)
De
mil e uma saudades que senti,
A
tua, foi a última que restou
No
meu peito, aninhada a consenti,
Em
razão do amor, que não secou
E
agora, que a dor da mágoa passou
Imagino
teu amor em pensamento
Desvarios
que meus versos levou
Neste
claro e inútil tormento
A
pena a que o amor se reduziu
De
meus erros, derradeiro castigo
Mostrou
o que o destino consentiu
À
vista da dor e do sofrimento
Onde
o futuro, certamente contigo
Dar-me-ia
eterno contentamento
II
Fado
de nossas vidas desigual
Ao
que projetam as aspirações
É
tão clara esta verdade, este mal
Que
diverge da vontade e ações
Estas,
nem sempre com a harmonia
Que
liga nossa vontade à conjetura
Mesmo
querendo mudá-la, não podia
Em
razão do que dita a desventura
Vontades
tão diferentes a natura
Nos
impõe, no curso de nossa vida
Está
claro, que esse mal não tem cura
E
que melhor remédio, não mereço
Senão
chorar a amarga despedida
Por
tão vil engano, paguei o preço !
Porangaba,
18/07/2015 (data da criação)
Armando A. C. Garcia
Armando A. C. Garcia
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